quarta-feira, 4 de junho de 2008

Doneofeveryhing

Farta de tudo.
De todos os problemas, dos grandes e pequenos, dos gigantes e dos minúsculos.
Farta do tempo.
Do tempo de manhã, da tarde, da noite.. do sol incoerente e inconstante e da lua sempre presente.
Farta dos sítios.
Do café da esquina, das escadas da escola, das salas de aula, do meu quarto, da rua.
Farta de ter que estar acordada e disposta.
De ter que ser boa pessoa e educada.
Farta de nao haver palavras e das palavras que existem.
Das que fazem falta e das que nao fazem falta nenhuma.
Farta de distracções e discussões.
De algazarras e solidões.
Farta de noites em claro.
Das que magoam a sério, que levam à loucura e nos exaustam.
Farta de personalidades exigentes, farta das que nao sao crentes.
De esperar sempre pelo que não vem.
Farta de não ter ao que muita gente nem direito tem.
Dos objectos e dos toques, do esforço inalcansável aparente.
Farta do desconhecimento e de tudo o que está ausente.
Do que não atinge a compreensão e um 'não faz mal'
Farta do que cansa e me deixa inteiramente mal.

domingo, 2 de março de 2008

Pensamentos só nossos

Do meu ponto de vista é bom ninguém ter acesso à nossa mente, e muito sinceramente... não gostava de saber o que vai na cabeça das outras pessoas também. Somos tão perturbados e doentios que até dá medo.
Não prefiro 'ser cega', acreditem. Não prefiro que me mintam... porque não falo das pessoas que são cínicas e mentirosas, mas daquelas que são boas pessoas e têm boas intenções, mas que por vezes têm maus pensamentos. E é normal às vezes sermos mauzinhos a julgar os outros no nossos mundinho. O que interessa são os nossos actos.
Na realidade, quem é que de facto diz sempre o que pensa quando quer e como quer? Ninguém. Porque se também o fizessemos, acabávamos por ser inconvenientes, antipáticos, confusos, sem educação e brutos.
Há coisas que não devem ser ditas. E prefiro muito mais assim.
Odeio os pensamentos que nos torturam a toda a hora, não parecendo desaparecer por nada, massacrando-nos e massacrando-nos sem qualquer espécie de pausa. São os melhores amigos da nossa consciência, aliás.. parecem até siameses. E odeio os pensamentos que nos fazem sentir as piores pessoas do mundo, num descontrolo impossível, acabando por nos fazer pensar que realmente merecemos todo o sentimento de culpa e a dor no peito. E depois ainda existem aqueles que são chamados de insensatos, incorrectos e imprudentes, fora do suposto.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Computador do Sócrates

Finalmente o computador chegou :)
Nem queria acreditar quando o meu pai me disse:
- Olha Sarita aquilo do sócrates chegou! O senhor contactou-me e informou-me que já o tinha.
Ainda estive algum tempo em choque, a olhar meia embasbacada para o meu pai com o meu ar incrédulo de parva.
- A.. chegou, mas chegou mesmo? - 'soltando-me' depois de tanto tempo calada.
Desenbrulhei o computador do grande pacote em que vinha embrulhado, nem parecia real, UAU. Dezenas de papel de cartão e de plástico, uns quantos folhetos de instruções e duas malas onde pôr o computador. Pus o computador logo a funcionar e instalei tudinho como os livros ensinavam.
Ah, parece quase inacreditável, depois de imenso tempo sem ter um computador a que pudesse chamar de meu, agora tenho o meu querido e estimado toshiba.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Grande Simone de Oliveira

Desfolhada - Simone de Oliveira

isto é para ti, sim - tu.

Tenho saudades.
Pessoas que me são importantes e de quem gosto imenso, ligam-me de vez em quando, dizendo que ainda estão lá para mim e que me amam imenso, que as saudades são imensas. E dói saber que não é tanto assim, dói que pensem que um simples amo-te e um 'podes contar comigo' vai chegar para eu me sentir feliz e estar bem com a pessoa. Porque as palavras são fáceis mas os actos não.
Tenho saudades.
É como se fosse muito difícil dizer que se gosta de uma pessoa.. não custa nada mandar uma mensagem, é fácil. Parece tudo uma espécie de jogo, um jogo doente. Toda a gente é amiga de toda a gente, mesmo assim, a hipocrisia e a falsidade são tão vivas. Gosto dos verdadeiros amigos, dos bons amigos. Mesmo assim, sinto falta de quem já me fez mal.
Tenho saudades.
Um palhaço sorri a toda a gente, mas é pago. Parece que é o que nós todos somos. Uns palhaços. Uns grandes e gordos palhaços. Toda a gente se conhece e a maioria é chamada de amigo.
A palavra amigo já é tão banal. Usada quase como um sim/não, um bocejo de sono. Tão vulgar, tão comum. Mas não somos pagos. Assim, a nossa recompensa é qual? Digam-me. Sim, porque ter guest em todo o lado e conhecer imensa gente é considerada uma recompensa? Não, não.. ou melhor, estar sempre bêbedo ou mocado? Ou faltar às aulas..? Não sei.
Gostava de ter ao pé de mim toda a gente por quem tenho um grande carinho, mimar essas pessoas, dar-lhes conselhos, raspanetes, dizer umas quantas parvoíces e lembrar-me dos velhos tempos.
Tenho saudades.
Sendo assim, repito, liguem a quem de facto merece a vossa atenção e meçam a quantidade de vezes que realmente sentem saudades de alguém, é que ter saudades é um sentimento que também traz dor. Contem o número de vezes que usam a palavra amo-te, adoro-te ou gosto de ti, o que seja, verdadeiramente.
Eu cá, confesso que também sou capaz de ser umas quantas vezes banal, descontrolo-me. O que é normal, mas não deixa de ser significativo, pois não nos podemos 'dar' a qualquer pessoa.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Parvoíces à La Sara

Ando numa de estupidezes, como podem reparar.
E para que já não bastasse o meu anterior castigo por causa da multa no autocarro; por eu não dar valor a nada nem a ninguém e ser uma irresponsável de todo o tamanho, fiz mais uma asneira e estou de castigo 'outra vez'! Que bom não é? É que eu vez de ter só a mania que sou parva e de ser adolescente, sou mesmo parva e uma cabeça no ar.
Peço desculpa a todos os meus amigos, pelo tempo que poderia eventualmente aproveitar para estar com eles e por causa da minha inteligência constantemente ausente, não estarei. Peço também desculpa pela pouca atenção que poderei ocasionalmente dar-vos. Resumidamente, lamento não poder estar com vocês como uma pessoa normal e estar ou sempre de castigo ou indisponível.
Prometo que vou - já estou -aprender com estes meus erros recentes! (pois tenho aprendido sempre um bocadinho com todos os meus erros, apesar de ás vezes parecer mesmo que não)
Vou fazer por merecer, vou tentar ser uma boa menina :)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Castigo

Que raiva, odeio castigos.
Odeio estar de castigo e tudo o que isso implica. Não posso estar com os meus amigos (pelo menos o tempo que eu quero), não posso conversar tanto quanto quero, nos sítios que quero, quando quero e como quero. Não posso fazer nada que seja ao meu gosto. Tenho de vir da escola e ir logo para casa, ser uma boa 'nerd' e ficar colada aos livros. Sim, a culpa é minha, não estudei nem me dediquei o suficiente para me darem quaisquer benesses. Mas custa na mesma, e não deixo de PODER odiar estar de castigo.
Esperemos que tenha bons resultados nestes testes e que tenho a minha 'liberdade' de volta.
Would you pray a little bit for me? por favor?

let's dance to joy division!

I'm back in Liverpool,
And everything seems the same,
But I worked something out last night,
That changed this little boys brain,
A small piece of advice,
That took twenty-two years in the make,
And I will break it for you now,
Please learn from my mistakes,
Please learn from my mistakes.

Let's dance to joy division,
And celebrate the irony,
Everything is going wrong,
But we're so happy,
Let's dance to joy division,
And raise our glass to the ceiling,
'Cos this could all go so wrong,
But we're just so happy,
Yeah we're so happy.

So if your ever feeling down,
Grab your purse and take a taxi,
To the darker side of town,
That's where we'll be,
And we will wait for you and lead you through the dancefloor,
Up to the D.J booth,
You know what to ask for,
You know what to ask for.

Go ask for Joy Division,
And celebrate the irony,
Everything is going wrong,
But we're so happy,
Let's dance to joy division,
And raise our glass to the ceiling,
'Cos this could all go so wrong,
But we're just so happy,
So happy.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Heath Ledger, afinal foi overdose mas acidental

Ao que parece o Heath tinha distúrbios de sono e andava a tomar imensos comprimidos. Misturou-os e assim foi o que bastou.

Candy

Here is the deepest secret that nobody knows
(Here is the root of the root and the bud of the bud
And the sky of the sky of a tree called life;
Which grows higher than a soul can hope or a mind can hide)
And this is the wonder that's keeping the stars apart
I carry your heart (I carry it in my heart)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Não é justo

Não sou uma fã fanática, nem tenho grandes ídolos, actores ou cantores por quem suspiro.
Mas aqueles de quem eu gosto, os poucos (mas bons - como se costuma dizer) que tenho, faço o favor de os observar e admirar com toda a atenção e o respeito.
Gostava do 'Dino' dos morangos, ainda consegui ter o prazer de falar com ele pelo telefone no Natal. O pai dele trabalhava - acho que ainda trabalha - com a minha mãe e ela fez-me a surpresa de pôr o Francisco Adam a falar comigo. Desejou-me um feliz natal, perguntou-me se estava bem, se sabia quem era, riu-se comigo.. estava em pânico, as minhas respostas foram muito curtas e breves! Quando o telefonema acabou, fiquei vermelha com a vergonha de ter a minha irmã e a minha mãe a olharem para mim a rirem-se da minha cara de miúda adolescente toda envergonhada.
Depois da tragédia que foi a sua morte, deixei de ter interesse nos morangos (desde essa altura que os morangos me aborrecem), fiquei devastada, chorei imenso e perguntei o porquê inúmeras e inúmeras vezes. Tão novo, dos únicos actores que gostava, morre de repente.
Agora, mais uma vez.. um actor por quem preservava um 'amor' mais antigo e mais forte, desaparece sem mais nem menos, sem ninguém estar à espera, sem ninguém ter sequer conhecimento que existia algo de errado com ele ou com a sua vida.
Desta vez, um talento ainda maior é perdido a 22 de Janeiro de 2008 - Heath Ledger, encontrado morto no apartamento com uma caixa de comprimidos no chão, possível overdose.
Hoje vi o último filme que foi lançado em que ele participava, "Candy", era das personagens principais. E o mais irónico de tudo, é que era um personagem drogado.
Não consegui parar de chorar durante o filme e quando finalmente acabou, as lágrimas corriam-me ainda mais pela cara, foi nesse momento que percebi que ele não ia voltar mais, que era tudo real, a verdade é que ele tinha mesmo de facto morrido. Estava morto e não iria regressar nunca mais. Ainda neste momento não consigo deixar de escapar alguma dor...
Por que é que todos os actores de quem gosto morrem assim? Tão repentinamente?
Não é justo, NÃO É.
É difícil, tanto... cair na real, assumir que não é filme, que... morreu.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Akmed, the dead terrorist - I'll kill you!

brincadeiras (?) de carnaval

Bom, eu que nem gosto muito das tradicionais brincadeiras do Carnaval - balões, ovos, tintas, farinha, espumas, etc - mas acabei por me envolver numa grande história este ano.
Estava eu muito bem na minha vidinha à frente do computador, quando tocam à porta.
- devem ser os meus amigos para irmos dar uma volta ou ao tuareg já que assim combinámos! - pensei eu para mim, na maior das inocências a pensar que iria ter uma noite calma e normal.
Abri-lhes a porta, estivemos um bocadinho (c, ca, ri, j, r e eu) em minha casa mas depois o j e o r foram logo embora para atirar com ovos a umas gajas que estavam no prédio ao lado a atirar balões de água e ovos para as pessoas que passavam na rua.
Ao que parece, enquanto eles vinham para minha caca, a ca tinha levado com um balão de água e a ri com um ovo! (nada agradável, como devem calcular :\)
Eu, com os meus restantes amigos que tinham lá ficado em casa, abrimos as janelas para vermos o que se ia passar - entusiasmados.. - nada se passou, só vimos as gajas a mandarem vir com outro grupo de rapazes lá em baixo, eles a mandarem-lhes balões e elas a rirem-se.
O j e o r acabaram por lhes mandar ovos para a porta do prédio mais balões, elas ficaram fodidas.
Eles depois disso bazaram, eu vim cá para baixo com a ca, a ri e o c! Cada um com um chapéu de chuva para nos protegermos dos ovos e dessas merdas.
Andamos um bocadinho por aqueles sítios, pelos jardins, mas acabámos por voltar à porta do meu prédio.
Umas gajas todas meninas (menos uma que era toda mazona e mitra) com a maior mania do mundo, vêm na nossa direcção, entram no meu prédio e começam a dizer que querem os nomes e a escola onde andam os nossos amigos que atiraram o ovo e isso à porta!
Claro que isto foi a mitra que disse, as outras só a acompanhavam.
Bem, a ca só dizia que não ia denunciar ninguém, que era óbvio que ninguém ia dizer nada! A ri e eu também estávamos todas indignadas.
Até houve uma parte em que eu disse:
- bem, já agora podiam dizer-nos os vossos nomes, já que vamos estar aqui a noite toda, vamos tornar-nos amigas. (uma coisa assim parecida) Só nos ríamos.
Chegaram uns gajos (o tal grupo de rapazes com quem elas estavam a trocar graças e balões no início da noite), elas fecharam a porta do MEU prédio e estavam lá dentro connosco. Não queria ficar mais ali com elas, eu conhecia os gajos, não eram meus amigos nem nada mas conhecia-os o suficiente para saber que não me iam atirar com balões nenhuns, que o problema era com elas, não comigo ou com os meus amigos. Saí do prédio, eles não me atiraram com nada, os meus amigos vieram também, os gajos vieram falar connosco na boa a perguntar o que é que se tinha passado e estava a passar.
Passado algum tempo, já não estávamos com esses gajos, uns amigos das meninas e da mitra chegaram, elas saíram do meu prédio, ficaram cá fora connosco e uns minutos depois chegou o v +uma amiga (m) e um amigo. Ou seja, eramos nós todos + 4gajas. (mas depois a mazona desapareceu, ficaram 3 porque apareceu a prima dela e uma das gajas que tinha estado dentro do prédio o pai foi buscá-la) Nós só nos ríamos, estávamos para ali sem nada para fazer.
Chegou uma altura em que simplesmente como não estávamos ali a fazer nada, fomos para o parque da ca e o j e o r foram lá ter. (grande gozo, ehe)
Acabámos a noite a beber vinho, uns a fumar, outros a contar piadas, outros a fazer tudo ao mesmo tempo. Foi uma noite engraçada. Que Carnaval fodido.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

rebeldias no autocarro

Bem, vou já directamente ao assunto:
Apanhei um multa no autocarro por não ter bilhete. Chamem-me criminosa, infantil, irresponsável, destrambelhada.. o que quiserem! A verdade das verdades é que toda a gente (pelos menos os jovens) não pagaram o autocarro uma vez na vida.
O pior é que andei para aí uns 2meses - ou mais? - sem pagar o autocarro na maior das boas e outro dia por ser tão distraída como sou, não vi os dois revisores e o polícia (não estava fardado.. até hoje ainda não conseguir perceber se estava à paisana ou se estava a ir para o serviço) dentro do autocarro! Só quando ele me pediu, com o meu ar meio "abananado", fui logo à mala à procura do meu 7colinas - costumo ter mas quando posso tento evitar gastar as viagens que tenho - mas rapidamente me lembrei que o meu bom amigo C, numa das brincadeiras dele, tinha-me ficado com o bilhete.
Apressei-me um bocadinho atrapalhada a dizer ao senhor revisor que não tinha bilhete mas que ia já pagar o bilhete (nem sabia se tinha dinheiro mas valia a pena tentar), claro que ele me disse para estar era quietinha. Pedi-lhe +uma vez se podia ir pagar, mas ignorou o meu pedido e foi ter com o seu colega.
Entretanto uma preta gorda, não conseguia parar de me dizer:
- cai fora, cai fora! - estava a dizer para fugir, as portas estavam abertas e o autocarro parado. Fiz-lhe um não abanando a cabeça e dei um passo em frente para o pé da porta porque o revisor tinha-me falado em sair e tinha-me perguntado qual era a minha paragem. De repente sinto um braço de um homem a agarrar o meu, dizendo:
- Polícia! é melhor ficar aqui quieta.
Não respondi, fiquei no meu lugar e saquei do meu mp3 creative verde. Ainda ouvi durante uns minutos mas o senhor revisor chamou-me para lhe dar os meus dados, então desliguei o 'aparelho' para não parecer mal-educada.
A minha aventura acabou um pouco depois da paragem do colombo e mesmo uns segundos antes da minha paragem ao pé do fonte nova quando o senhor me deu os papéis com todos os detalhes do meu crime e do sítio onde tinha de ir para pagar a multa de 135€ a 202,50 (choquem-se, ah pois)!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008


Colagens dos meus amigos na minha protecção da secretária.
Gosto tanto deles, tão merecedores da minha atenção e da minha preocupação.
Espero que estas amizades durem, significam tanto para mim, os meus queridos amigos :)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Amigas, fefe *


P (cima) and R(baixo), amo-as :)
Estas são as minhas 'novas amigas', sou tão eu própria com elas. Juro! Nunca pensei vir a gostar tanto delas, da sua companhia e da personalidade.
Cada uma de nós tem a sua própria personalidade e maneira de pensar, temos 'privates jokes' as 3s (ridículas mas a comédia) que ninguém percebe. E sabe tão bem pensar em voz alta, é uma sensação de liberdade que não dá medo nenhum.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Novos dias, novo ano. Melhor?

Olá, meus amigos :)
Escrevo-vos novamente com o espírito mais cheio e com mais vontade de partilhar.
Estes dias neste novo ano, têm sido bons.
Estou noutro grupo de amizades e sinto-me bem. Mudei, não por não gostar das outras pessoas e as mesmas me fazerem mal, mas sim porque já começava a nutrir um certo desgosto pela sua companhia e sentia-me aborrecida quando estava com elas.
A verdade das verdades é que nunca me senti realmente incluída naquele grupo. Elas são boas pessoas, mas nenhuma se identifica comigo. Uma delas, duas - vá - (mas por razões diferentes), sim. Uma, andava na mesma escola que eu. Não éramos amigas e nunca me lembro de lhe ter falado, sequer. A única coisa que tínhamos em comum, era um amigo.
Este ano, demo-nos bem e até chegámos a tornar-nos em algumas ocasiões confidentes uma da outra. (chamar-lhe-ei; k) Mesmo assim, nunca partilhámos os mesmos interesses, os mesmos objectivos, nem os mesmos gostos. No entanto, sei, que se uma dia lhe contar qualquer coisa de importante, ela tentará sempre apoiar-me. As pequenas coisas que lhe contei, soube lidar com elas e foi uma amiga.
Quanto à outra rapariga, ligá-mo-nos por ela ter também um namorado (eu não tenho, tenho o meu menino, j), e partilhava com ela experiências.
Éramos um grupo grande antes. Agora, somos apenas 3 (P, R e eu). Gosto bastante, mesmo!
Hoje foi um dia espectacular. Ri-me imenso com elas as duas na aula de substituição, fartámo-nos de aparvalhar e de gravar as parvoíces.

EU

Pequena, sardenta, metálica, sorridente, preocupada.